Regando a plantação
É a mesma chuva
Que arrasa as ruas
Arrancando nossas calçadas...
A chuva que abastece os rios
A chuva que abastece os rios
Fertilizando nossos campos
É a mesma chuva que devasta
Destruindo os remansos...
O homem que dá a vida
Criando as gerações
É o mesmo homem que aborta o feto
Renegando sua cria...
A mão que afaga
A mão que afaga
Acalmando nosso pranto...
É a mesma mão que espanca
Ferindo as relações...
Se, de todas as historias
Se, de todas as historias
Temos as duas versões...
A natureza também
A natureza também
Nos espelha
Com suas imprevisões...
Se faz sol
Se faz sol
Ou se faz chuva...
Faz vento
Faz vento
Ou calmaria...
Depois do escuro breu
Depois do escuro breu
Ressurge a luz do dia...
Albertina Chraim

Querida Albertina
ResponderExcluirFico alegre (uma alegria Barthesiana), em ver seus escritos "se dando a ver-ler). Parabéns!
Um abraço, com todo meu carinho e admiração, Rosi.