sábado, 29 de outubro de 2011

29. A LUA EM PERIGEU



Quando a lua se aproximou da terra
Trouxe  em seu clarão, o amor,
Da forma mais bela...

Não veio montado em um cavalo branco,
Nem tão pouco disfarçado de príncipe encantado...

Veio em forma de serenidade, 
Unindo dois corações abandonados...

É a lua em perigeu, que iluminando a terra,
Veio atar o seu olhar, junto ao dela...

E os dois corações,
Que seguiam em silêncio...

Foram guiados pela lua,
A escoltar este momento...

E a lua em perigeu
Abancou-se próximo a terra...

Para mostrar a esses corações
Que a solidão se fez necessário
Para que eles  se enxergassem 
Como eternos enamorados...

Não vem em pauta a questão,
Se  é real ou é ilusão...


Pois quando duas mãos se afagam
Aproximam-se os corações...


Para quem sabe,
Em noites frias
Acalmar a solidão...

Que ironia desta vida ,
Que em ciclos revolta as horas...

E se ontem eram sozinhos
Hoje! 
Ela é a senhora de seu destino
E ele é o seu doce peregrino...

Não são jovens, nem meninos,
Nem tão pouco anciões...

São apenas duas vidas,
Dando adeus para a solidão...

E a lua em perigeu
Ao unir dois corações
Afastou-se toda faceira...
Por ter cumprido sua missão.

Albertina Chraim

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