sexta-feira, 28 de outubro de 2011

2. AUSÊNCIA


Conduzida pela solidão
Corre nas veias do tempo
O envelhecimento da alma
Consumindo-me em forma de,
Saudades!

Com a sensação de abandono
Tua ausência aperta
Meu peito dizendo
Que jamais vais embora...
Saudades!

Fica no vácuo do tempo
As lembras dos momentos
Quando tua presença
Me acompanhava...
Saudades!

Dor que dói
Ferindo a alma
Pela ausência do amor
Que um dia foi embora...
Saudade!

Sinto a cada instante
A tua falsa presença
Exalando a fragância
Do perfume que usavas...
Saudades!

Forma sorrateira de
Marcar a presença
Da tua ausência...
Saudades!

Tua vaidade
Me apertar o peito
De forma ferina
A zombar-me de meu jeito...
Saudade!

Congelando o tempo
Em que tua presença
Não era em forma de ausência...
Saudades!

Albertina Chraim

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