Uma linguagem
Que não se fala
Mas que a todos atormenta...
Nos deixa inseguro
E nos afasta das coisas,
Mesmo quando são pequenas...
Atrela-nos aos anseios
Com tremor na espinha
Congela no próprio peito corroendo a segurança...
Não é real nem imaginário
Balança os frutos da experiência
Estremecendo o futuro
Compromete a existência...
Se oportunidades são perdidas
Pela plenitude da vida
Respiramos a inquietude
Acreditando que a fortaleza nos assegura...
Se não acreditarmos no
Autoconhecimento,
E fixarmos no infortúnio,
Perderemos-nos de nos mesmo
Cravaremos nas tormentas
Nosso destino...
Pois o medo, é apenas
Indefesa de menino,
A brincar de insegurança...
Se não encontramos o firmamento,
Nas coisas que enfrentamos,
Num instante perdemos o sentido
A confiança...
Vem o medo atrevido
A debochar de nosso instante
A apavorar a nossa mente
Com seus monstros horripilantes...
Por isso é o medo
Apenas fruto de nossa mente
Que facilmente se despenca
Fragilizando nossas defesas...
Vamos medo ,
Vai se embora
Não atormente meu caminho
Pois ao olhar para o horizonte
Vejo luz e firmamento...
Albertina Chraim
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