Aprendesse a escrever
Revelaria em suas primeiras letras
Os crimes cometidos...
Talvez encontrassem
Nos restos de seus escritos
Aquilo que não conseguiu
Revelar ao ser dito...
Não necessitaria de tantas provas
Do crime que foi cometido
Pois nos seus primeiros traçados
Estariam revelados os motivos...
Escrever então,
Poderia ter duplo sentido
É na escrita que revelamos
As verdades daquilo
Do crime que foi cometido
Pois nos seus primeiros traçados
Estariam revelados os motivos...
Escrever então,
Poderia ter duplo sentido
É na escrita que revelamos
As verdades daquilo
Que insistimos pela voz
Manter escondido...
Manter escondido...
Se a mentira é um instrumento
Que o homem usa
Para a própria absolvição
A escrita é o que arrasta o homem
À sua condenação...
Que o homem usa
Para a própria absolvição
A escrita é o que arrasta o homem
À sua condenação...
A escrita revela nossa intenção
Mesmo quando elas estão guardadas
Nas profundezas da razão...
Não tem mentira benigna
Na esfera desta vida,
Pois elas omitem as verdades
Mesmo quando elas estão guardadas
Nas profundezas da razão...
Não tem mentira benigna
Na esfera desta vida,
Pois elas omitem as verdades
Que se encontram escondidas...
Se ao mentiroso,
O que fala é o que parece,
A mentira se exime
De dar credito à verdade,
Mesmo que ao contá-la
O mentiroso faça juras
Em forma de prece...
Se ao mentiroso,
O que fala é o que parece,
A mentira se exime
De dar credito à verdade,
Mesmo que ao contá-la
O mentiroso faça juras
Em forma de prece...
Albertina Chraim
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