Para onde vão os corpos...
Que a terra teima e consumir ?
Para onde vão as escritas
Que ao papel teima em tingir ?
Para onde vão as almas;
Que o céu teima em abduzir ?
Para onde vão os espíritos,
Que o ente teima em persistir ?
Para onde vai a essência,
Daquilo que insistimos em redigir ?
Se o corpo cravas na terra,
Para as bactérias invadir..
Vai a alma para o céu
Vai a alma para o céu
Como uma nova aprendiz...
Fica o espírito aqui em vida
Fica o espírito aqui em vida
Em forma de essência ao existir...
Que mistérios há entre a vida e a escrita,
Que confina a um ponto,
Um começo ao fim?
Um começo ao fim?
A dor do partir,
Será diante do começo
Ou será diante do fim?
Ou será diante do fim?
Se em vida temos as duvidas,
Diante da morte temos a certeza...
Que um novo ciclo começa,
Que um novo ciclo começa,
Resignificando o mistério do começo do fim...
Em cada forma de escrita ou de vida
Habita o outro que necessita
Marcar sua permanência
Nos limites da existência...
Vida ou morte
Leitor ou escritor...
São forma permanentes
De confinar em cada escrita,
A essência do autor.
A essência do autor.
Albertina Chraim
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