terça-feira, 1 de novembro de 2011

41- AS HORAS



  
Nasce uma criança, 
Planta-se a morte...
Morre um  homem, 
Colhe-se a saudade...
Que ironia!
O homem desde menino,  aprende
A contar  as horas  como se fosse  cada  segundo,
O alimento do próprio destino...
Não importa qual vai ser seu nome
Se doutor  ou  nobre humano...
Se construirá pontes ou
Semeará a guerra...
Todo  homem consumirá as horas   
Como lhe consumirá a própria terra...
No universo a se alastrar
Como  pássaro a pairar no horizonte,
Voará  perto  ou além dos montes...
Todo homem  corre em busca
De sua própria sorte...
Como  fonte  de energia,
Vai trocando as horas 
Em formato de dias...
Faz anos e passa anos
Em linhas retas ou profanas...
Todo homem ao nascer
Já começa a aproximar-se
Do dia de partir.

Albertina Chraim

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