Nasce uma criança,
Planta-se a morte...
Morre um homem,
Planta-se a morte...
Morre um homem,
Colhe-se a saudade...
Que ironia!
Que ironia!
O homem desde menino, aprende
A contar as horas como se fosse cada segundo,
O alimento do próprio destino...
Não importa qual vai ser seu nome
Não importa qual vai ser seu nome
Se doutor ou nobre humano...
Se construirá pontes ou
Semeará a guerra...
Todo homem consumirá as horas
Todo homem consumirá as horas
Como lhe consumirá a própria terra...
No universo a se alastrar
No universo a se alastrar
Como pássaro a pairar no horizonte,
Voará perto ou além dos montes...
Todo homem corre em busca
Todo homem corre em busca
De sua própria sorte...
Como fonte de energia,
Como fonte de energia,
Vai trocando as horas
Em formato de dias...
Faz anos e passa anos
Em formato de dias...
Faz anos e passa anos
Em linhas retas ou profanas...
Todo homem ao nascer
Todo homem ao nascer
Já começa a aproximar-se
Do dia de partir.
Albertina Chraim
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