sábado, 4 de maio de 2013

201. ALDEIA DO HOMEM





E  na aldeia do universo
Aglomerados se estendem...

Em forma de tapetes
Revestidos de gente...

Trepidantes, rente ao chão,
Mirantes, vêem  estrelas...

Pisam  firmes ao entardecer,
Trôpegos quando cedo...

Seguindo pelas trilhas,
Vivem anos, 
Dormindo os dias...

Caçados pelo destino
Então, já noite,
Acordarão...

Dando-se conta que
Morrerão  velhos,
Porem um dia,
Nasceram menino!

Albertina Chraim

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