domingo, 2 de dezembro de 2012

163. DÉCIO PIGNATARI


Morre o poeta da
Poesia concreta...

Fecha-se o olhar...
Que traduzia
O que via
Com sua poesia...

Da beleza da arte
Dando suporte...

Traduzindo o abstrato
Como forma de arte...

Vasculhou tantas obras
Como quem a pintar
Em pranchetas...

Os traços da arte
Em forma de letras...

Cala-se o poeta
Que deixa em terra
A poesia concreta.

Albertina Chraim

Nenhum comentário:

Postar um comentário