sábado, 1 de dezembro de 2012

162. MEU VÍCIO



Dependo tanto de ti
Que de mim sinto saudades,
Algumas horas sem voce
É como se meu mundo desabasse...

Como pode te apoderar-te
De meu sangue e meus desejos
Fazendo-me teu escravo
De teus vícios e teus ensejos...

Não desejo ao inimigo
Essa tal dependência,
Pois ao aliar-me a tuas artimanhas...

Sinto que sem ti,
A vida não compensa...

Queria ser eu livre,
Para poder fazer escolhas...

Mas tuas armadilhas
Colocam-me em uma única bolha...

Se essa bolha estoura-se
E eu  pudesse cair
Quem sabe eu teria mais escolhas
E de ti pudesse fugir...

Não creias que eu não percebo
A malicia que há em ti...

Mas tuas armas são tão fortes
Que não desgrudam de mim...

Então, apenas me resta
Avisar a  algum amigo...

Não permita que te aproximes
Pois teu perfume é perigo.

Albertina

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