quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

108. A VOZ DO ESCRITOR



Se  faz no tempo presente
No  tempo passado,
Ou no tempo futuro,
Mas, se faz!

Se faz na voz passiva
Se faz na voz ativa...

Se  faz do fracasso,
            Se  faz do sucesso
Na tentativa definida de inibir a mediocridade do medo..
.
Que seria da humanidade sem a obra  do escritor,
Tutor de várias linguagens que lapida nas palavras,
Formas de brincar com os sentimentos do leitor?

 Não podemos deixar que morra a audácia do escritor.,
O condenaríamos à própria sorte,
Perderíamos o significado da palavra sonhador – sonha-dor...

Escrever  não pode ser algo tão simples,
Pois envolve muito mais coisas do que pensamos...

Envolve autoria e a habilidade de um grande escultor,
            Que crava na pedra do tempo as histórias de um povo...

            Não há como desvendar o mistério que existe nas mãos de um escritor.
            É preciso fechar os olhos ,
            Viajar,.
            Resgatar o tempo,
            Vislumbrar um futuro promissor. ..

             É por meio da escrita que o homem entende
             Por onde andou seu antecessor – aquele cujas marcas
             Estão cravadas em sua pele...

            A escrita compõe o corpo,
            Dá autenticidade ao autor na busca de um saber –
            Ás vezes inconsciente.
Daí a responsabilidade de não calar já nos primeiros passos de um infant
A voz de um escritor.
              
             Albertina Chraim

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