quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

189. APENAS MAIS UM AMIGO DO REI



Não vá embora para Pasárgada,
Lá só entras se fores amigo do rei...

Podes ate encontrares vários amores,
Mas jamais alguém,
Te amará, como eu te amei...

A felicidade pode morar aqui,
Com a simplicidade da vida bucólica,
Sem que te exponhas a própria sorte...

A imprudência, não te pertence,
Nem de loucuras alimentas tua mente...

Aqui te alongaras,
Caminhante em teu próprio corpo,
Sem precisar domar os animais,
Como se a eles, não pertencesse a vida...

Seguiras no teu remanso,
Como as águas  que alimentam  a fauna...

Estarás abençoado  e iluminado
Com luzes que cicatrizam tuas feridas...

Não precisaras de patuás,
Se tens em ti tuas crenças...

A ti, recontarei todas as histórias
Que escrevemos em  um só coração
Ainda enamorados...

Essa tal liberdade,
Fugidia te impede,
De voar em teus próprios sonhos...

Não fujas de ti mesmo
Pois teu Eu sempre te acompanhará...

Sexo livre,
É fantasia de quem ainda
Não aprendeu a fazer  a sua própria cama...

Não precisas caçar o amor
Como quem ainda não sabe amar...

A tristeza faz parte da vida,
Não pense em abortar-te...

Não vá embora para Pasárgada,
Lá não te pertence a vida,
Serás apenas mais um amigo do rei.

Albertina Chraim

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