domingo, 21 de julho de 2013

219. CONVERSA DE BAR


O errado e o certo
Em conversas de bar...

Gastaram suas horas
A se apresentar...

O certo imponente,
A cravar suas idéias...

O errado irreverente
Tentando se justificar...

Foram horas
De trelas...

E o certo falava de Deus
Em que se espelhava...

O errado falava do Outro,
A se vangloriar...

Mal sabiam que diante,
Daquela longa conversa...

Estavam travando batalhas
Disfarçadas em idéias...

Seria tudo muito simples
Se não fosse o medo de pecar...

Estaria o certo profanando,
E o errado a se confessar...

E o dois protagonista,
Dessa conversa de bar
Saíram abraçados
Jogando a toalha...

O errado chegou a conclusão 
Que o certo também tem seus apreços...

E o certo percebeu 
Que o errado estava apenas do lado avesso...

Tudo dependeu
Do ângulo que um viu o outro,
Chegando a conclusão
Que ninguém é perfeito...

Não há certo que nunca erre,
Não há errado que nunca acerte...

E assim encerrou-se aquela conversa de bar,
Do que é certo ou errado
Sem poder se condenar...

Albertina

Nenhum comentário:

Postar um comentário