quinta-feira, 18 de julho de 2013

218. VESTES DE UTOPIA



E ela acreditou que poderia voar
Livrando-se de suas amarras...

Num gesto de liberdade
Bateria suas asas
Voando bem mais alto
E seus sonhos poderia  alcançar...

Mal sabia que a liberdade
Não nos pertencem
Pois ser livre requer o desejo
De não parar de caminhar...

Era  preciso desacordar-se
Sonhar perder-se  um dia
E  em noites de calmaria
Desalojar-se da  vida...

Chegou a fazer promessas
De que a felicidade  encontraria
Mal sabia ela
Que para ser  feliz
Há de se vestir de utopias.


 Albertina Chraim

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