terça-feira, 25 de junho de 2013

214. FINO VÉU

Acreditando
Que o milagre viria do céu,
Cruzou seus braços 
Como linha em carretel...

Distanciou-se assim,
Entre a fé e o real...

E perdeu-se no futuro
Enleada  no passado...

E o tempo não  a perdoou    
Voou-se para bem longe...
  
Quando se deu conta
Estava presa as memórias...

Foi-se assim em longas datas
Envolta em fino véu...

Vestindo-se de Santa
Fazendo ponte entre a terra e o céu...

Mas um dia não muito distante
Acordou-se para a vida...

Ergueu-se nessa estrada
E curou suas feridas.


Albertina Chraim

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