segunda-feira, 10 de junho de 2013

209. O BANCO DA PRAÇA



Lá estava o banco da praça,
A mirar a moça
Que passa com graça...

Sozinho, e sem graça
Vive o banco da praça...

A escutar os namorados
Vendo a vida com mais graça,
Sentados no banco da praça...

Lá estava o banco da praça
Catando segredos
De quem vai à praça
Encontrar um amor,
Por trás das vidraças...

E o banco da praça
Que parece sem graças
Registra tantas histórias de amor...

O banco da praça
Solitário e sem graças
Guarda tantos segredos
Da vida que passa
Num banco da praça.



Albertina Chraim

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