terça-feira, 28 de janeiro de 2014

246. O ECO DE UM LOUCO


No oco de um toco
O louco se fez rouco...

Ali buliu seu eco
E nas ruas e rios
O riso se fez vida...

E as janelas daquelas ruas
Foram se abrindo
Debruçadas entre as soleiras
Das casas floridas...

Desfilando entre avenidas
Em liberdade assim mergulhava...

E sobre a correnteza
Daqueles rios
O eco do louco caminhava...

E de insano, nada tinha.
E o louco mesmo rouco
Gravou um coração
Naquele toco oco.
Retumbando em liberdade
Seu eco...


Albertina Chraim

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