sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

243. FELICIDADE ETERNA




Perguntas-me se minha felicidade é eterna
Por me encontrares sempre sorrindo...

Não sei te precisar quanto tempo
Meu sorriso vem te invadindo...

Mas creio que não seja eterna,
Pois em alguns momentos,
Me pego dormindo,
Para que eu possa recarregar-me
E acordar outra vez,
Voltar-me para ti, sorrindo...

Se eterna é minha felicidade
E por que não tenho tristezas absolutas...

Não guardo magoas da vida
Nem transformo discórdias em lutas...

Sou sensata com meus medos
E assim penso que a vida
Merece o meu sorriso...

Pois ao sorrir acalanto o Outro
Esquecendo-me de meu umbigo.

Preservo as pequenas coisas
Como grandiosos tesouros...

Não tenho pressa com a vida
Nem vivo de mal agouro...

Quero sempre um pouco mais
Daquilo que acredito me pertencer e sou capaz..

Não tenho ostentação
Preservo a natureza e os animais...

Planto as arvores que  me darão sombras e frutos
E assim sigo a vida,  com a pureza da alma
Longe de ser Santa ou canonizada

Então a felicidade,
É algo muito relativo...

Ë como  se ao sorrir revigorasse
O gosto pela vida.


Albertina Chraim

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