domingo, 20 de outubro de 2013

232. O MISTÉRIO E O POETA


Há um mistério profundo
Nas mãos de um poeta
Ao deslizar por entre os dedos
A vida em forma de letras...

Há um misto de ironia
Nas falas de um Poeta
Ao descrever com poesias
A vida, mesmo quando não há festa...

Há um misto de arrogância
Na essência de todo poeta
Ao deixar seus registros
Como se viessem deles
A fala de um profeta...

Há um tanto de inocência
Nos escritos do poeta
Ao permitir lançar traçados
Em mentes indiscretas...

Em seus rabiscos,
Muitas vezes obscenos
Descortina o Outro
Que na caverna deste humano
Habita o escondido.

Albertina Chraim

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