domingo, 20 de maio de 2012

130. PARTINDO DO NADA



O nada,
Talvez seja o ócio da mente
Que me atrela a falha da memória...

Risco e rabisco vário escritos
E nenhum deles deixa dito
O que realmente reflito...

Sinto no vazio, a ausência do nada
Que me rouba as palavras
Retratando na folha branca
A mudez da fala...

Visto-me de escritos
Com os fios das palavras
Mas é no vazio da escrita
Que teço  meus versos 
Diante da presença do nada...

E assim deslizo no papel
As várias palavras
Mas logo as apago...

É como se hoje,
Ao escrever
Estivesse meu lado escritor
Lançando as idéia no papel,
Partido do nada.

Albertina Chraim

Nenhum comentário:

Postar um comentário