domingo, 6 de maio de 2012

127. O DISTANTE




Profundo são meus olhos
Que te miram ao passar...

De cada janela de
Minhas meninas
Uma imagem a fitar...

Nossos sonhos são de açúcar
Adoçados e adoçando...

Em meus desejos é que eu aguardo
A tua hora de voltar...

 Do crepúsculo a aurora
 Da nascente ao ocaso...

 Na linha do horizonte
 De quem esta ao meu lado...

Se na distancia eu me perco
Aproximo-me da saudade...

Sentindo o cheiro de teu corpo
Enchendo-me de vontades.

Albertina Chraim

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