domingo, 25 de março de 2012

117. O RETRATISTA

 
No andamento das horas,
O tempo não perdoa,
Passa os segundos com ligeireza,
Consumindo em instantes,
Tantas coisas boas...

Mas, essa vida matreira,
Congela tantas eras.
Permitindo-nos a voltar
As horas em  qualquer espera...

E assim, se fixa no porta retrato,
As historias do passado.
Voltamos a mirar o instante,
Como se estivesse presente, o passado...

Quantas recordações,
Congeladas no tempo,
Vindo em forma de lembranças,
A resgatar eternizados momentos...

Feliz o retratista,
Que tem o dom perdurar
As alegrias vividas,
Para um dia recordar...

Assim nossos momentos,
Não se perderão no tempo,
Como se fosse ele,
O algoz de nosso esquecimento.

Albertina Chraim

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