domingo, 1 de setembro de 2013

227.UM SONHO




Hoje, visitei lugares que não existiam,
Habitava lá um misto de realidade,
Com um tanto de fantasias...

Eram castelos imensos,
Mesclados de amarelo...

Estava tão perdida,
E alguns momentos me via encontrada...

Encontrei desconhecidos,
Que me pareciam, por momentos
Apenas esquecidos...

E naqueles lugares aonde,
Nunca havia pisado,
Durante aquele sonho
Pensei estar acordada...

Era tudo tão surreal,
Que chegava a ser natural...

Parei para pensar,
Quão  instigante é o sonho
Faz-nos transitar entre o real e o imaginário...

E em questão de segundos
É como se o meu tempo  estivesse paralisado...

Escalei tantas torres,
Visitei tantos porões,
Perdendo-me em labirintos...

Entre verdades e fantasias
Me via do outro lado...

Era como se meu corpo,
De minha alma houvesse se afastado...

Uma remexida dali,
Uma remexida daqui,
Um sono inquietante
E tudo havia acabado...

Acordei um tanto incrédula
Olhando para todos os lados...

Querendo continuar a historia
Para ter a certeza,
Que havia  apenas sonhado...

Fico a pensar,
Que todo sonho é malvado...

Afasta o corpo da alma,
Para nos ver  do outro lado...

E depois nos entrega a incerteza
Se  estávamos dormindo,
Ou se estávamos acordado.


Albertina Chraim

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