É o tempo que nos arrola
Como vento,
Soprando pra longe da gente...
A poeira que faz a vida
Nos momentos de nossa existência...
Refaz-se a cada instante,
Deslocando-se em
fagulhas...
Como testemunho, tem meus
lamentos
De não poder barrar o vento...
Que imenso é seu poder
De desalojar-nos da
vida...
Lançando-nos no universo
Como ressuscitados,
Já mortos em vida...
Sua força tem poder
Digno de um Deus nas
alturas...
Vai chegando de mansinho
Nos roubando em conta
gotas,
Os segundos...
Albertina Chraim
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