sábado, 23 de março de 2013

195. QUIETAÇAO DA ALMA




E de repente a alma aquietou-se
Como plaina no mar o mergulhão,
Farejando a isca que há nas profundezas
De um oceano de imaginação...

E o mar, embora revolto,
De ondas  em turbilhão,
Beijava a areia na praia...

Esticando a espuma das águas
Cobrindo de amizade,
A vida e a solidão...

E a alma aquietada
Das dores do coração
Adormeceu no cansaço do dia
Sonhando mesmo acordada...

Que o que há entre o céu e a terra
São frutos da ilusão.


Albertina Chraim

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