Dizem que completo estará o homem,
Ao escrever um livro,
Ao plantar uma árvore,
Ao lançar no mundo um filho...
Que bobagem essa máxima,
Que se lança tão firme em terra...
Condenando a humanidade
A viver escravo dela...
Ao escrever um livro
Ainda de coisas tolas,
O homem somente escreve
As experiências de alcovas...
Ao plantar uma árvore,
Já na tenra idade,
No homem ainda habita
Um Ser cheio de maldade...
Ao lançar-se no mundo
Com pedaços de sua vida
Em forma de filhos pródigos,
Mal sabe ele,
Qual destino terá sua cria...
Qual destino terá sua cria...
Então essa máxima,
De que o homem estará pronto,
Ao cumprir esses três legados,
Cai em terra!
Todo homem,
Somente estará completo
Quando livra de sua alma
O sentimento de maldade...
Vários livros ainda escreverá,
Deixando tantos enredos
Sem finalizar suas tramas...
E das árvores que plantar
Tantos frutos germinarão
Mas alguns nascerão toscos
Finos e fracos como gravetos rentes ao chão...
E os filhos que parirmos
Das entranhas de nossos ventres,
Cada um dará continuidade
A sua historia..
Alguns livros já escrevi,
Algumas arvores já plantei,
Gestei no mundo os filhos,
Pelo simples prazer de existir...
Seguirei nesse roteiro,
Não sei em qual ordem
Pois ainda não me sinto
Plena!
Tenho muito que aprender
A viver em comunidade,
Para desvendar o mistério
Que envolve a humanidade.
Albertina Chraim
Que linda poesia de Albertina! Não a conhecia, obrigado.
ResponderExcluirParabéns pelo blog! Prazer estar aqui! Com tempo, venha ler e comentar INFAUSTA CORRIDA, O CHOQUE no http://jefhcardoso.blogspot.com
Abraço!