domingo, 22 de julho de 2012

143. BONECOS DE ALGODÃO



E o louco a olhar o horizonte
Sentia-se perto de Deus...

Brincando com os anjos
Como se fossem todos eles,
Bonecos de algodão...

A correr por entre as nuvens
A brincar como criança...

Voava como os pássaros
Nas asas de sua imaginação...

O louco então se vestia,
Com qualquer pedaço de pano...

Que o enrolava em forma  de vestes
Em figurino  de humano...

E Deus a sorrir,
De tantas algazarras...

Acariciava a alma deste homem
Em terra, considerado insano...

Se, todas as loucuras dos homens,
Fosse brincar com os bonecos de algodão...

A humanidade estaria livre,
Da insensatez,
E imprudência,
De tantos homens...

Considerados
Equilibrados humanos.


Albertina Chraim

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