quarta-feira, 13 de junho de 2012

134. O ANDARILHO



Viajando pelo tempo,
À busca de aventuras,
Encontrou nos quatro cantos
Diferentes criaturas...

Em cada canto que apeava,
E estendia sua mão,
Deparou-se com  falsos amores
Que iludiram seu coração...

Viajou  assim por muito tempo
Sem entender a razão,
Em cada canto que chegava, 
Conhecia a ilusão...

E  em busca de carinho,
Amarrou seu coração,
Na alma de um amor bandido
Que lhe apresentou a solidão...

Com os olhos ainda descrentes
De que o amor a ele cabia,
Seguiu viajando por  outros cantos
A busca de um amor...

Mergulhou nas ribeiras,
Escalou as ribanceiras,
Nas planícies,
De norte ao sul...

Catando  por onde andava
Um pouco de esperança...

Mas um dia ao passar
Numa dessas esquinas
Encontrou um grande amor
Que lhe deu sentido a vida...

Entregou-se a tal  amor
De um Ser apaixonado
Sentindo sua alma de homem enamorado...

E assim anos se foram,
A amar-se a todo instante...

Mas!
Como tudo que é bom,
A vida lhe foi breve,
E  levou a sua amante...

Foi embora essa rotina,
De amar aquela menina
Que nos dias mais felizes
Faziam juros de viver o amor eterno...

E assim mais uma vez,
Viajou por esse mundo!

Nunca mais se ouvir falar daquele homem
Que em nome de um grande amor
Pegou a estrada,
Meio a falta de rumo...

Albertina Chraim

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